BRASIL: pastilla del día después está disponlible en los puestos de salud-Marzo 2019
Pílula de emergência está disponível nos postos de saúde da rede pública do SUS.
UMA CONQUISTA DAS LUTAS DAS MULHERES.
O
Ministério da Saúde oferece a pílula do dia seguinte (anticoncepção de emergência)
na rede pública de atenção, do SUS sem necessidade de prescrição médica. A justificativa do Ministério do Brasil é que
não faz sentido exigir que a mulher aguarde uma consulta médica, que pode
demorar dois dias ou mais, colocando em risco a eficácia do uso do remédio,
como afirmou o secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Guimarães. Para
evitar a gravidez, a pílula do dia seguinte deve ser usada no máximo até 120
horas depois da relação sexual desprotegida, mas a eficácia do método é mais
alta quanto antes seja tomada a pílula depois da relação. Por isso, idealmente, a pílula deve ser
tomada antes de completar três dias depois da relação para diminuir o risco de
que não seja efetiva.
Por essa razão, o protocolo deixa claro que a pílula de emergência deve ser
entregada sem demoras administrativas, para diminuir o risco de falha do método
e que o método pode ser usado por todas as mulheres porque a pílula de
emergência não tem nenhuma contraindicação médica para seu uso, podendo ser
usada até por mulheres com condições médicas, por exemplo pressão alta, que é
uma contraindicação para o uso da pílula contraceptiva regular. Também é importante informar que esse método
não deve ser usado como anticoncepção regular, mas pode ser usado cada vez que
a mulher tenha uma relação sexual desprotegida.
A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos serviços de
atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de emergência. Antes
dessa data, a oferta do remédio era feita apenas para vítimas de violência
sexual.
Tire suas dúvidas sobre a pílula anticoncepcional.
É importante esclarecer
que não há motivos para a mulher fazer intervalos no uso da pílula, cada seis
meses, como se recomendava antes. Os
estudos mostram que devido a que a carga hormonal da pílula, atualmente é muito
baixa, há mulher pode tomar a pílula todo o tempo em que precise se proteger da
gravidez, sem fazer descansos cada seis meses, que não trazem nenhum benefício
e aumentam o risco de gravidez.
Igualmente, a mulher com mais de 35 anos pode tomar a pílula sem
problemas, desde que não seja fumante ou tenha alguma condição que
contraindique seu uso.
Divergências sobre a anticoncepção de emergência.
Grupos religiosos condenam a anticoncepção de emergência, por considerar que é
um método abortivo. Especialistas, com base em evidências, garantem, porém, que
a pílula, um composto hormonal, não atua após a fecundação e não impede a
implantação do óvulo no útero. Ainda mais a pílula de emergência não é efetiva
quando se toma depois que a mulher já ovulou, por isso que é mais efetiva
quanto antes seja tomada. Os que
defendem ainda que a pílula de emergência é abortiva não têm nenhum fundamento
científico baseado em evidência.
Quando tomada na primeira fase do ciclo, ela impede a ovulação ou a retarda de
forma expressiva. Quando se toma depois
da ovulação não é efetiva e não tem efeito depois da fecundação, ou seja, não
tem efeito abortivo.
Atualmente, a anticoncepção de emergência está aprovada em quase todos os países de América Latina, a pesar da oposição dos grupos religiosos.
https://martazabaleta.blogspot.com/2012/06/brasil-l-apild
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