BRASIL: la rebelion de las crianzas;UN ACTO CIVICO
06/2013
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14h53
Usando as mãos como pincéis, e vários potes de tinta verde, amarela e azul, as crianças pintaram uma grande bandeira nacional em papéis colocados no chão do gramado em frente ao Congresso, enquanto cantavam o hino nacional.
Daniel Ribeiro, de 11 anos, fez um cartaz dizendo "Meu primeiro protesto --Brasil sem corrupção", e falou dos motivos que o levaram à manifestação. "Eu acho que a gente está lutando para acabar com a corrupção, porque tem tanta corrupção que falta educação, transporte e saúde e não dão a importância que deveriam para isso".
A manifestação começou por volta das 10h e durou até as 12h. Às 11h, a Polícia Militar estimou que 400 pessoas estavam no gramado do Congresso, entre adultos e crianças, mas algumas que chegaram mais cedo já tinham ido embora e outras ainda chegavam.
BRASILEIRINHOS
Muitos pais aproveitaram o evento para ensinar aos filhos, na prática, o que são as mobilizações e para que servem. O bancário Rodrigo Pena de Andrade foi acordado pela filha Maria Clara, 6, para ir ao ato.
"Vendo o jornal todo dia, ela perguntava porque tanta gente estava na rua. Aí a gente parou para explicar um pouco a questão do público e do privado, que o pessoal está lutando para que aquilo que é público tenha o mesmo nível daquilo que é privado. Que ela estuda numa escola boa, mas que se só ela estudar numa escola boa, não vai mudar o país", disse Andrade.
Os "brasileirinhos", como estavam sendo chamados pelos pais, disseram que souberam da manifestação por meio das redes sociais. A ideia surgiu com Raquel Fusaro, que criou uma página para o evento em uma rede social há quatro dias.
"A ideia foi criar um espaço para que as famílias pudessem mostrar a sua voz junto com suas crianças. É tanto um gesto das famílias estarem presentes, como ensinar para os nossos pequenos um ato cívico, que é uma manifestação pacífica. Mostrar a eles uma lição de que as ruas nos pertencem e temos que usá-las para fazer ouvir a nossa voz, nos fazer representar", disse Raquel.
Duzentas crianças participam de manifestação em frente ao Congresso Nacional
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DA AGÊNCIA BRASIL
Cerca de 200 crianças de várias idades participaram de manifestação em
frente ao Congresso Nacional na manhã deste domingo (23). Junto de seus
pais, elas levaram cartazes com dizeres contra a corrupção e a favor de
educação e saúde de qualidade.
Usando as mãos como pincéis, e vários potes de tinta verde, amarela e azul, as crianças pintaram uma grande bandeira nacional em papéis colocados no chão do gramado em frente ao Congresso, enquanto cantavam o hino nacional.
Daniel Ribeiro, de 11 anos, fez um cartaz dizendo "Meu primeiro protesto --Brasil sem corrupção", e falou dos motivos que o levaram à manifestação. "Eu acho que a gente está lutando para acabar com a corrupção, porque tem tanta corrupção que falta educação, transporte e saúde e não dão a importância que deveriam para isso".
A manifestação começou por volta das 10h e durou até as 12h. Às 11h, a Polícia Militar estimou que 400 pessoas estavam no gramado do Congresso, entre adultos e crianças, mas algumas que chegaram mais cedo já tinham ido embora e outras ainda chegavam.
BRASILEIRINHOS
Muitos pais aproveitaram o evento para ensinar aos filhos, na prática, o que são as mobilizações e para que servem. O bancário Rodrigo Pena de Andrade foi acordado pela filha Maria Clara, 6, para ir ao ato.
"Vendo o jornal todo dia, ela perguntava porque tanta gente estava na rua. Aí a gente parou para explicar um pouco a questão do público e do privado, que o pessoal está lutando para que aquilo que é público tenha o mesmo nível daquilo que é privado. Que ela estuda numa escola boa, mas que se só ela estudar numa escola boa, não vai mudar o país", disse Andrade.
Os "brasileirinhos", como estavam sendo chamados pelos pais, disseram que souberam da manifestação por meio das redes sociais. A ideia surgiu com Raquel Fusaro, que criou uma página para o evento em uma rede social há quatro dias.
"A ideia foi criar um espaço para que as famílias pudessem mostrar a sua voz junto com suas crianças. É tanto um gesto das famílias estarem presentes, como ensinar para os nossos pequenos um ato cívico, que é uma manifestação pacífica. Mostrar a eles uma lição de que as ruas nos pertencem e temos que usá-las para fazer ouvir a nossa voz, nos fazer representar", disse Raquel.
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