BRASIL A pílula de emergência está disponível nos postos de saúde da rede pública do SUS.ACTUALIZACION


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BRASIL A pílula de emergência está disponível nos postos de saúde da rede pública do SUS.

UMA CONQUISTA DAS LUTAS DAS MULHERES.

O Ministério da Saúde oferece a pílula do dia seguinte (anticoncepção de emergência) na rede pública de atenção, do SUS sem necessidade de prescrição médica.  A justificativa do Ministério do Brasil é que não faz sentido exigir que a mulher aguarde uma consulta médica, que pode demorar dois dias ou mais, colocando em risco a eficácia do uso do remédio, como afirmou o secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Guimarães. Para evitar a gravidez, a pílula do dia seguinte deve ser usada no máximo até 120 horas depois da relação sexual desprotegida, mas a eficácia do método é mais alta quanto antes seja tomada a pílula depois da relação.  Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada antes de completar três dias depois da relação para diminuir o risco de que não seja efetiva.

Por essa razão, o protocolo deixa claro que a pílula de emergência deve ser entregada sem demoras administrativas, para diminuir o risco de falha do método e que o método pode ser usado por todas as mulheres porque a pílula de emergência não tem nenhuma contraindicação médica para seu uso, podendo ser usada até por mulheres com condições médicas, por exemplo pressão alta, que é uma contraindicação para o uso da pílula contraceptiva regular.  Também é importante informar que esse método não deve ser usado como anticoncepção regular, mas pode ser usado cada vez que a mulher tenha uma relação sexual desprotegida.  A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos serviços de atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de emergência. Antes dessa data, a oferta do remédio era feita apenas para vítimas de violência sexual.

Tire suas dúvidas sobre a pílula anticoncepcional.

É importante esclarecer que não há motivos para a mulher fazer intervalos no uso da pílula, cada seis meses, como se recomendava antes.  Os estudos mostram que devido a que a carga hormonal da pílula, atualmente é muito baixa, há mulher pode tomar a pílula todo o tempo em que precise se proteger da gravidez, sem fazer descansos cada seis meses, que não trazem nenhum benefício e aumentam o risco de gravidez.  Igualmente, a mulher com mais de 35 anos pode tomar a pílula sem problemas, desde que não seja fumante ou tenha alguma condição que contraindique seu uso.


Divergências sobre a anticoncepção de emergência.

Grupos religiosos condenam a anticoncepção de emergência, por considerar que é um método abortivo. Especialistas, com base em evidências, garantem, porém, que a pílula, um composto hormonal, não atua após a fecundação e não impede a implantação do óvulo no útero. Ainda mais a pílula de emergência não é efetiva quando se toma depois que a mulher já ovulou, por isso que é mais efetiva quanto antes seja tomada.  Os que defendem ainda que a pílula de emergência é abortiva não têm nenhum fundamento científico baseado em evidência. 
Quando tomada na primeira fase do ciclo, ela impede a ovulação ou a retarda de forma expressiva.  Quando se toma depois da ovulação não é efetiva e não tem efeito depois da fecundação, ou seja, não tem efeito abortivo.

Atualmente, a anticoncepção de emergência está aprovada em quase todos os países de América Latina, a pesar da oposição dos grupos religiosos.  

 Con especiales gracias a Margarita Diaz y al Dr Díaz.Marta Zabaleta




Margarita Díaz
Enfermeira Obstetra/PHD em Educação
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Presidenta da ONG Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva
R. Maria Teresa Dias da Silva,  740
Cidade Universitária, Campinas, SP, Brasil
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 Agradezco la asesoría y ayuda de lxs Dres Margarita y G. Diaz, ginecólogo.

 

NOTA BENE:

Esta es una actualización de la entrada sobre el tema que puse en esye mismo blog 6 años  atrás, en 2012. Siga el enlace siguientee si quiere leerla.

https://martazabaleta.blogspot.com/2012/06/brasil-l-apild

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