BRASIL: indignación y verguenza por actutid de DILMA en RIO-20

21/06/2012 - 14h51
Feministas criticam Dilma por texto da Rio+20 ignorar direitos reprodutivos

A presidente Dilma no fórum "O Que as Mulheres Querem", evento paralelo da Rio+20 sobre a participação feminina
LAURA CAPRIGLIONE
ENVIADA AO RIO,Fuente Sao Paulo Folhia

A presidente Dilma Rousseff foi criticada abertamente pela ex-primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland e pelo movimento feminista pelo fato de o documento submetido à Rio+20 ser omisso em relação à questão dos direitos reprodutivos.

"Não entendo como a presidente Dilma Rousseff [em sua fala inicial na reunião da Cúpula de Mulheres Líderes, realizada a partir da 11h] menciona os direitos reprodutivos e esse tema não aparece no documento", disse Brundtland.
Dilma pediu a palavra uma segunda vez (algo que não estava previsto na organização da Cúpula das Líderes), para dizer que o documento não foi feito para agradar a um setor específico.

"Até duas décadas atrás, o que se tinha era bilateralismo e posições hegemônicas. O multilateralismo da Rio+20 leva em consideração posições diferentes das minhas. Se todas as minhas posições não estão lá é porque há que respeitar a diversidade. E a diversidade implicar recuar um pouco e avançar outro pouco", disse Dilma em tom seco, transparecendo irritação.

Cerca de 30 feministas conseguiram entrar com faixas na Cúpula das Mulheres Líderes, cujo acesso era restrito, só admitidas pessoas que tivesse convites previamente distribuídos.

As faixas --"Os direitos das mulheres não se negociam" e "Pelos direitos reprodutivos" --foram abertas logo depois da intervenção da ex-primeira ministra da Irlanda Mary Robinson, que lamentou o retrocesso do documento em relação aos direitos reprodutivos.

O documento base da Rio+20, apresentado na terça-feira, depois de uma jornada de negociação que entrou pela madrugada, substituiu a empressão "direitos reprodutivos", consagrada na Rio-92 e nas conferências de mulheres realizadas em Pequim (1995) e no Cairo, e substituiu-a pela aguada expressão "saúde reprodutiva".

Segundo as feministas, "direitos reprodutivos" referem-se ao acesso a métodos contraceptivos e à educação sexual contra a discriminação, além da dimensão propriamente sanitária.

"Foi por pressão do Vaticano", disse Yuri Orozco, das ONG Católicas pelo Direito de Decidir. "Colocaram conquistas históricas das mulheres e nossos direitos na mesa de negociações, como se fosse um tema menor", disse a socióloga Rosário Quiroga, do Chile.

O Vaticano tem status de observador na ONU, mas uma forte interferência em algumas delegações nacionais, como a do Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.

Comentarios

  1. Amen to your words, dear Marta. Amen to that!
    Un beso y cariños,
    Gloria Caballero

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  2. Qué lamentable!

    Dra. Claudia Hasanbegovic
    www.claudiahasanbegovic.com

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  3. muy triste lo de la Sra. Dilma. Los derechos de las mujeres no se negocian...!

    Ricardo Rodríguez Pereyra

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  4. Te acuerdas de Leonardo Boff? gracias a Woytila y Ratzinger hoy América 'latina' es un enclave protestante: conocí un misionarito USA en Paraguay: me dijo en un mal españoL : "al fin tenemos una biblia [norte-]'americana' para todos los americanos!" Ya el poeta dijo: Todos hablaremos inglés?
    Besos calurosos 40 grados,
    Ada
    ROMA

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